Vendas de PMEs brasileiras aumentam 164% na Black Friday
Não é novidade que a Black Friday tem se consolidado como uma das principais datas para o comércio brasileiro. De acordo com o estudo Nuvemcommerce, realizado pela Nuvemshop, as 30 mil PMEs (pequenas e médias empresas) que compõem a base da companhia e apontou um aumento das vendas por minuto no País, reforçando a importância da sexta-feira de descontos para o comércio. De 2017 para cá, houve um acréscimo de 164%, saindo de 3,31 vendas/minuto (2017) para 5,32 (2018) e chegando a 8,74 (2019).
A pesquisa analisou o valor gasto pelos brasileiros aumentou cerca de 250% nos últimos dois anos, passando de R$ 8 milhões, em 2017, para R$ 14 milhões, em 2018, e R$ 26 milhões, em 2019, o que representa 65% do faturamento na América Latina, que chegou a R$ 40 milhões.
Em relação aos produtos mais comprados, os líderes nos anos analisados foram moda, vestuário, saúde e beleza, com quase 50% do total. Este cenário não se repete, porém, quando é analisado o gasto médio. De 2017 a 2019, as compras de viagens foram as responsáveis pelas faturas mais altas, atingindo uma média de R$ 3.000,00.
O segundo lugar em gasto variou durante os anos, sendo que em 2017 e 2018 foram ocupados por itens esportivos, e em 2019 pelos eletrônicos.
Canais favoritos
Dispositivos mobile foram os meios preferidos pelos consumidores brasileiros para as compras da Black Friday em 2019, mantendo a posição de destaque conquistada em 2018, primeira vez que os celulares ocuparam o primeiro lugar.
Neste ano, cerca de 63% das aquisições de produtos e serviços na data vieram de celulares, enquanto os desktops ficaram com uma fatia de 36%. Para efeito de comparação, em 2018, 57% das compras tinham sido realizadas por celulares e 43% por computadores.
Já as redes sociais tiveram queda de 3%, na comparação 2018/ 2019, depois de mais de 20% de crescimento de 2017 para 2018, mas mantiveram o papel de relevância, sendo as escolhidas em 19,9% das compras, com destaque para o Instagram, que reuniu 80% das vendas neste ano e 75% em 2018.
Todos esses dados apontam como os lojistas precisam ficar atentos e se adaptarem às tendências de consumo para que, em datas como a Black Friday, não percam vendas.
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