 | NOTÍCIA |
| 01/10/2014 |
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Brasileiros aderem ao comércio móvel por smartphones e tablets
Os brasileiros estão mais confiantes no comércio movel, o m-commerce. Em 2014, 67% já realizaram, pelo menos, uma compra pela internet usando smartphones ou tablets. Em 2013, o total de consumidores que adquiriram produtos pela internet chegou a 57%. Entre os principais fatores que fazem os usuários se sentirem mais seguros ao optarem por uma compra móvel estão a confiança na marca do site, do aplicativo ou da loja de aplicativo (80%); as formas de pagamentos aceitas (56%) e os termos de segurança publicados no site ou App (47%).
Mas a opinião desses consumidores também é influenciada pelos comentários de outros usuários (39%); pela forma de digitação de senha pessoal escolhida pelo site(37%); por haver reconhecimento biométrico (20%), reconhecimento visual por imagem (15%) ou reconhecimento por voz (12%). Os dados fazem parte de uma pesquisa realizada em todo o país, em maio e junho de 2014, com 480 consumidores.
De acordo com o estudo sobre os Brasileiros e o M-Commerce, coordenado pela Pagtel, empresa brasileira do segmento de pagamentos móveis, e pela Mobi.life, empresa do grupo E.life especializada em dispositivos móveis, as compras online por um dispositivo mobile ganham preferência pela praticidade. Esta é a opinião de 46% dos entrevistados. Porém, 69% ainda preferem utilizar o computador. A maioria (43%) faz essa opção por questões de segurança, enquanto 32% não aprovam a configuração dos sites no ambiente mobile.
“O número de consumidores que aproveitam a comodidade e já confiam na segurança do mobile vem crescendo gradativamente. O dono de loja online que quer crescer suas vendas deve se preparar para o m-commerce garantindo a segurança e a configuração especial”, afirma Fernando Hasil, gerente de negócios da Mobi.life.
Na lista dos produtos considerados mais adequados para compras ou pagamentos móveis estão, ingressos (61%), conteúdos virtuais (55%), eletrônicos (52%), produtos culturais como CD, livro e DVDs (47%), delivery de comida (44%), entre outros. “Essa relação demonstrou que os usuários de smartphones e tablets veem uma maior vantagem na compra mobile de bens e serviços virtuais como, por exemplo, compra de ingressos, pagamento de deliveries, compras de música e vídeos, entre outros”, diz Felipe Lessa, diretor de produtos e marketing da Pagtel.
A pesquisa mostrou ainda que, entre os entrevistados que já realizaram compras mobile, 60% utilizaram os sites da loja; 37% compraram por meio de serviços intermediários como Paypal, Buscapé e PagSeguro; 32% utilizaram as lojas de app, como Google Play e Apple Store; 24% optaram por aplicativos de compra e 10% por meio de SMS (conteúdo sobre futebol, horóscopo, etc.).
No entanto, o computador ainda é o dispositivo preferido para a realização de compras não presenciais. Enquanto 92% afirmaram realizar, com alguma frequência, compras por meio de PCs, 26% afirmam fazer o mesmo por meio de celulares e 21% por meio de tablets. Com relação ao uso do internet banking, 79% dos entrevistados utilizam o computador; 54% acessam bancos por meio de smartphones e 22% por meio de tablets.
“As pessoas estão pouco a pouco se acostumando a utilizar o celular para realizar transações financeiras e, da mesma forma que a internet banking ajudou na proliferação do e-commerce, o acesso de bancos por meio de aplicativos móveis irá ajudar na disseminação do m-commerce”, afirma Lessa.
De uma forma geral, as propagandas mobile são mais criticadas do que elogiadas. Mensagens de voz é o tipo menos bem visto (88% não aprovam a mensagem recebida), seguido por banners em jogos (74% desaprovam) e banner em aplicativo (70% não apreciam o conteúdo).
Empresas de criação de sites e lojas virtuais também vão se habituando a criar sites responsivos, que se encaixam adequadamente em qualquer dispositivo móvel como celulares e tablets, também chamados de mobile. Segundo Everaldo Lopes, diretor da Evernet, todos os sites criados pela empresa já possuem layout responsivo.
Os consumidores criticam as campanhas mobile por elas apresentarem propaganda não autorizada pelo usuário, sobretudo para SMS; conteúdo desinteressante; sensação de invasão; alta frequência de recebimento de mensagens; insegurança em relação a vírus e hackeamento, sobretudo, em banners.
O estudo ainda pontuou que banner em sites é o tipo de propaganda que mais gera engajamento em dispositivos móveis. Entre os entrevistados, 56% afirmaram já ter clicado na propaganda. Neste grupo, a maioria se mostrou interessada pelo produto ou serviço (55%); os que afirmam ter entrado no site do anunciante não ultrapassaram 54%, e 50% buscaram informações sobre o produto e serviços.
Estado de São Paulo
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